Como surgiu o salto alto?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bordando empreendedorismo


Há sete anos dona da Jotaéle Modas, em Pontalina (GO), a empresária Jucélia Leandro Pereira, 36 anos, justifica as ações do Projeto Empreender (Sebrae em Goiás) na sua cidade, ao revelar a força empreendedora do investidor local. A empresária afirma que abriu a loja com um capital de apenas R$ 30 mil e, atualmente, o balanço da empresa contabiliza cerca de R$ 180 mil em patrimônio. “Saí praticamente do zero para viver bem.”


Fazendo as contas, a Jotaéle Modas cresceu cerca de 600% em patrimônio desde a sua abertura, quando Jucélia deixou de ser vendedora de sua própria loja. “Vendedora de balcão durante cerca de 15 anos, juntei dinheiro para realizar o meu sonho”, explica. No início de seu projeto, com dinheiro ‘contadinho’, a empresária comprava sacolas de confecções em Goiânia, sempre à vista.


Jucélia lembra que dos R$ 30 mil em mãos para abrir a Jotaéle Modas, R$ 10 mil foram para pagar a loja, R$ 11 mil para comprar mercadorias e quase nove mil para reforma do prédio da empresa, compra de móveis e manequins. Assim, a empresária montou uma espécie de magazine, vendendo confecções, sapatos, cintos, óculos de sol, tecidos, bijuterias, cama, mesa e banho.


Bordadeira dos 12 aos 15 anos de idade, Jucélia começou a trabalhar antes disso, ao ajudar os pais Jesus Pereira (falecido) e Ana Cândida Pereira, 77, vendendo bananas e sabão feito em casa, nas ruas de Pontalina. “Era menina, mas de alguma forma eu gostava de sair à rua anunciando os produtos que também faziam ‘engordar’ meus cofrinhos da Caixego (antiga Caixa Econômica do Estado de Goiás)”, sorri a empresária.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás): http://www.sebraego.com.br/site/site.do?idArtigo=4161 - Foto: Edmar Wellington

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